terça-feira, 31 de maio de 2011

Sua Imagem, seu cartão de visitas


Muitas são as dúvidas no que diz respeito ao dresscode profissional, sobre o que se deve ou não usar no ambiente corporativo, se é permitido saias, rasteiras, jeans, enfim.

De início é preciso enfatizar que a primeira impressão realmente é a que fica (Já falamos sobre isso aqui). E se ela fica tão marcada assim na cabeça das pessoas, e se as roupas mandam mensagens o tempo inteiro de quem é você, como você está, faz-se necessário que tenhamos um zelo sobrenatural no nosso ambiente de trabalho.

Não existe outra regra nesse ambiente senão sensatez. É olhar no espelho, ver se a roupa está chamando mais atenção que você, se não está muito apertada, se a cor não está tão chamativa a ponto de tirar a concentração das pessoas, se os sapatos não irão prejudicar seus movimentos durante o dia, ou se a maquiagem está revelando sua beleza e não a mascarando.

É muito importante que levemos em conta que as pessoas estão ali para trabalhar, concentrar, produzir, e você como parte do todo, tem que contribuir para que isso seja alcançado.

Não é ir desleixado, com roupas muito largas, sem vida, que te anulem completamente, não!

É ir adequado. Porque vale lembrar que a falta de atenção consigo mesmo passa aos outros a impressão de que você não tem cuidados especiais com as demais coisas que fazem parte da sua vida pessoal e profissional.

O recomendável tanto para mulheres quanto para homens é usar peças mais clássicas, discretas, afinal sua aptidão profissional é que deve preencher a vaga. Além do mais, unhas limpas, cabelos bem cortados, comprimento de saias nos joelhos, decotes comportados, barbas feitas, acessórios sem muito brilho e nenhum bafo são requisitos imprescindíveis.

A boa aparência é muito importante na conquista de uma oportunidade de emprego. E quando falamos nela não estamos dizendo que alguém tem que ter beleza física e sim ter cuidados consigo mesma.

Pensemos nisso!

Bjs,



Sabrina Silvian

terça-feira, 24 de maio de 2011

Quem compra o que não precisa está roubando de si mesmo!

Muitas pessoas reclamam comigo que compram, compram e nunca tem roupa.

Visito muitos guarda-roupas abarrotados, e o que mais vejo são compras feitas por impulso, feitas por influências de artistas, compras por tendências. São roupas que não combinam com o estilo de vida que aquela pessoa tem e por isso não são usadas.

Pensando nisso resolvi escrever algumas sugestões para ajudá-los a comprar menos e melhor, senão vejamos:

*Antes de pisar fora de casa para comprar, estude bastante seu armário. Sim, faça uma super faxina, tire o que não é usado há mais de 2 anos (porque se não usou em 2 anos, não usará mais), tire o que não funciona com o seu mundo real (exemplo: você tem 13 sapatos altos, mas seu dia a dia é super corrido e você não dá conta de usá-los), tire o que precisa ir para reforma e o que é só lembrança. Saber o que temos é muito importante para que saiamos de casa com a idéia certa do que precisamos adquirir.

*Faça compras num dia que você esteja bem, sem ter brigado com o namorado, pai, mãe, amiga. Emoções nessas horas nos cegam e nos deixam menos sensatas.

*Você precisa estar focada. Os homens não tem armários lotados porque compram por necessidade. Eles não vão ao shopping para passear, para encontrar alguém. Precisamos ir às compras focadas nas peças que mais usaremos, nas cores que mais nos valorizam, nas combinações que poderemos fazer com aquela nova peça. O interessante aqui é que a peça nova funcione em pelo menos 04 looks montados para ela ser considerada digna do seu dinheirinho suado.

*Se for comprar roupa de festa, leve a lingerie e os sapatos que pretende usar. Isso facilita para saber se vai tudo se encaixar, ficar confortável, se nada irá marcar ou machucar depois.

*Variedade é a palavra. Esqueça essa história de comprar a mesma peça de várias cores, 20 calças jeans com modelagens iguais. Quanto mais variedade, mais opções de uso você terá.

*Truque infalível: investir mais em peças clássicas, neutras, naquilo que a gente usa mais, para ter por mais tempo e investir menos em “modinhas” ou peças com validade pré - estabelecida. Essas, nós podemos comprar numa fast fashion.

*Sempre quando ia ao shopping com minha irmã e ela caía de amores por algo, eu a fazia experimentar exaustivamente, e então a perguntava; “você gostou mesmo, amou?”. Gente, nossos olhos tem que brilhar! Não compre nada que lhe deixe qualquer dúvida. Quando isso acontecer, vá para casa, revise o armário, veja se não é exagero, e se no fim, ficar com insônia pensando na peça, volte lá no outro dia.

Todo mundo ama comprar. Isso é um fato! É como se aquela nova peça revelasse uma porção de nós mesmas que nem sabíamos que existia. As roupas nos dão o poder de ser um personagem a cada dia. Ai fica fácil se amar. Mas precisamos comprar o que nos favorece, e o que precisamos de verdade.

Bjs,

Sabrina Silvian


terça-feira, 17 de maio de 2011

Ser chic sempre


“Nunca o termo “chique” foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto e algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda … elegância é uma delas!
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas.
Muito mais que um belo carro Italiano.
O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar-se do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais: nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É “desligar o radar”, o telefone, quando estiver sentado à mesa do restaurante, prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é  não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite!
Chique do Chique é não se iludir com “trocentas” plásticas do físico …. quando se pretende corrigir o caráter: não há plástica que salve grosseria, incompetência, mentira, fraude, agressão, intolerância, ateísmo….falsidade.
Mas, para ser Chique, Chique mesmo, você tem, antes de tudo, lembrar sempre do quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos terminar da mesma maneira, sem levar nada material deste mundo.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não lhe faça bem, que não seja correta.
Lembre-se: o diabo parece Chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!

               Porque, no final das contas, Chique mesmo é Crer em DEUS!

Investir em conhecimento pode nos tornar sábios, mas o Amor e a Fé nos tornam humanos!”


                                                                                                                    GLÓRIA KALLIL

terça-feira, 10 de maio de 2011

Fios que tramam contextos e alinhavam histórias

A Tecelagem é considerada uma das artes mais antigas do mundo.  indícios da existência de têxteis na história da humanidade há mais de 24 mil anos, ainda no período Paleolítico. O surgimento se deu por questão de necessidade, para proteger o corpo humano do frio e das intempéries naturais.

Cruzando as mais diversas épocas, é possível ler a história nas tramas do tecido; do Egito antigo à América, da Inglaterra na revolução industrial ao revolucionário prêt-à-porter na França, dos teares mais rústicos aos fios nano tecnológicos. A história dos tecidos nos conta muito sobre o corpo, a moda, os costumes e hábitos, a arte, a cultura e a tecnologia de uma época.

Mas deixando um pouco a história de lado, queremos tratar nesse post o significado e as mensagens que os tecidos emitem.

O tecido pode ser símbolo de poder, segurança, cobiça, elegância e outras variáveis de maior ou menor envergadura, incluindo seus opostos. Sem esquecer que ele é um catalisador de sensações que passa pelos sentidos dos humanos.

Para entender, os tecidos são compostos de fibras naturais ou sintéticas. As fibras naturais são: algodão, seda, linho, lã e suas variações. Já as fibras sintéticas são: viscose, raiom, acetato, poliéster, acrílico e nylon. Se é sintético é quase plástico, imagina isso no calor? O ideal é usar roupas com fibras naturais ou se isso não for possível, que a porcentagem na composição seja bem maior que a de sintético (Vamos começar a ler as etiquetas antes de comprar!)

Por isso, dizemos que se uma roupa contém fibras naturais, o tecido é mais nobre, isto é, não esquenta, assenta no corpo perfeitamente, não arranha, nem marca demais, e por isso também tem preços menos amigos.

Tecidos estruturados (firmes), lustrosos, justos, vernizados, brilhosos, como couro, lycra, stretch, metálicos, spandex, jeans, contém muitas fibras sintéticas, portanto são menos nobres. Por eles evidenciarem demais as formas do corpo, passam uma sensação de incômodo, de que algo está apertado demais ou limitando os movimentos da pessoa. Além de terem conotações tão sexys que se não forem produções bem equilibradas podem virar fácil um look vulgar. A dica aqui é se for usar algo dessa “paleta de tecidos”, escolha uma peça só e ponto.

Em sua contramão, os tecidos mais fluidos, gentilmente estruturados, semi encorpados, com superfície de pouca textura (mais lisa, macia), com discreto brilho ou opacos, sem muitos detalhes, como sedas, shantung, pelica, algodão egípcio, cashmere, lãs frias, crepe de seda, são o que chamamos de tecidos nobres, por sua leveza, seu ajuste ao corpo, seu conforto.

 A pessoa que sempre usa esses tecidos, passa uma mensagem ao mundo de refinamento, luxo, dinheiro, classe. Mas também pode passar a mensagem de ser uma pessoa intimidadora.

Vamos lembrar gente do que estamos falando incessantemente nos posts anteriores, roupas precisam conversar com ações. De nada adianta um tecido maravilhoso para parecer fina, se você é uma desastrada nata (eu, rs), ou até se suas atividades diárias não permitem. Antigamente, na corte, as mulheres de altas classes sociais por terem uma vida ociosa, podiam usar os melhores tecidos. E as serviçais não. Era preconceituoso? Por um lado sim, mas como essas pessoas iam se dedicar ao trabalho pesado trajando um linho?

Tudo bem que o mundo não é seda pura e nem sempre conseguimos andar no linho, mas podemos contrabalancear uma produção coordenando peças simples e nobres. Um jeans com uma camisa de seda é um exemplo disso, ou um investimento num lenço ou numa pantalona.

O fato é que não precisamos nos vestir da cabeça aos pés com fibras naturais para conseguirmos um efeito elegante na imagem. Um toque basta.

Assim como vimos aqui, a cor é o elemento de maior impacto no visual e o tecido é o elemento que mais comunica luxo e status. E sabendo disso, agora, temos mais uma ferramenta para sermos criativas e montar looks mais inteligentes daqui para frente.

Vestir-se conforme a sua intenção. Essa sim, é a verdadeira lição.

Bjs,


Sabrina Silvian

terça-feira, 3 de maio de 2011

Etiqueta para viver melhor


Na Consultoria de Imagem uma das coisas que analisamos e buscamos aperfeiçoar no cliente é o seu comportamento.

Acreditamos que de nada adianta estar bem vestido se as ações estão desconectadas, e acabam por minar qualquer grande produção.

A etiqueta não é somente um emaranhado de regras que dificultam nossa existência, pelo contrário, quando entendidas, essas regrinhas viram hábitos que só facilitam o convívio com o próximo.

Afinal, se pararmos para pensar, todas as regrinhas de etiqueta só nos orientam a fim de evitar gafes, desencontros e situações embaraçosas.

Por isso, resolvi listar algumas dicas preciosas (meio que esquecidas nos tempos atuais), que vão contar muito para consolidar sua imagem pessoal. Vamos a elas?

1-       Você deve mostrar a melhor versão de si mesmo para o mundo. Isso quer dizer:

* Estar sempre com a higiene em dia. Unhas limpas e cortadas, corpo cuidado (que se traduz; exames e exercícios), cabelos limpos e saudáveis, hálito puro. O cuidado com você reflete em cuidado com o próximo. Se você não se preocupa em estar bem para receber alguém, aquela pessoa entende que não tem importância para você.

* Estar trajando roupas adequadas às ocasiões sem excessos e sem desleixo. Perceber o local e horário é sempre muito importante para não errar. Nada mais chato para um músico, bem trajado, que está dando seu melhor no palco, ver que em sua platéia há pessoas de regata ou bermuda. Desnecessário e ultrajante.

* Estar com sua postura e olhar sempre traduzindo atenção e consideração às pessoas com quem interage socialmente. Ficar olhando celular a toda hora, prestar atenção em outras coisas e pessoas é muito indelicado.

* Estar munido de informações que agradam ao interlocutor. Isso é gentileza gente, saber conversar sobre algo que é importante para aquela pessoa ou grupo. Você demonstra à pessoa que se preocupou em agradá-la. Por que não?

* Ser pontual. Quando você se atrasa, mesmo que tenha justificativas plausíveis, emite uma mensagem de que não se importa com o tempo daquela pessoa.



2-       Boas maneiras são muito importantes:

* Homens ficam mais charmosos quando abrem a porta do carro para as mulheres, carregam seus casacos, certificam que elas estão caminhando do lado de dentro da calçada, levantam quando alguém chega ou vai embora, estão sempre à frente da mulher na descida de uma escada, e atrás na subida, não bebem em excesso, não fumam à mesa, nem palitam os dentes (esses 3 últimos valem para mulher também).

Esses pequenos gestos conquistam e demonstram quão aquela pessoa é significativa para você. E não custa nada, só prestar atenção e exercitar.

* Mulheres ficam mais interessantes quando evitam excessos; acessórios barulhentos, perfumes “cheirosos” demais, tratamento especial em público (benhêe, vida, paixão, entre outros), cores e padronagens extravagantes juntas e misturadas.

Delicadezas sempre são bem vindas; saltos mais baixos se as pessoas que vão estar com você são baixas, tentar falar mais baixo, sorrir sempre, enfim.

Ah, e uma dica preciosa para as donas de cachorrinhos simpáticos...Todo ser humano tem primazia sobre eles, de modo que, pessoas tem alergia, medo, não gostam de dividir elevador com cães, nem serem lambidos, e seus problemas com os bichinhos devem ser respeitados.

3-  Não seja pretensioso, racista, sexista, franco em excesso, nem julgue as pessoas pelo seu passado.  Você pode ter suas opiniões, e isso é saudável, mas lembre-se que nem todos compartilham do seu pensamento, e seu limite acaba quando começa o do outro. Nada mais desagradável e constrangedor que lidar com pessoas intolerantes.

4-  Homens e mulheres precisam estar engajados e contribuir para o mundo melhor, sem demagogias.  Nada mais antigo e sem noção que atirar lixo pela janela do carro, furar fila, não ajudar uma instituição séria que contribua com a causa de crianças ou idosos. Temos que parar de falar que os problemas sociais são só do governo. Todos somos células desse organismo. Nada como pessoas sensatas e caridosas para o universo ficar mais bonito e agradável de se viver.

 5-  Muito cuidado ao utilizar redes sociais. Quando bem usadas, são meios eficazes de relacionamento pessoal e profissional, mas fiquem atentos aos excessos. Responda os emails no máximo em 48hs, se as redes forem profissionais, poste somente informações que tenham ligação com seu trabalho, evite dramas ou atritos.

A falta de educação, de cortesia, e a excessiva individualidade tornam a vida mais difícil, e a sensatez aliada a algumas regrinhas de etiqueta surgem como uma espécie de ética do cotidiano, capazes de deixar a vida mais leve.

Seguir a etiqueta é antes de tudo se importar com os outros. E é disso que o mundo precisa!

Bjs,


Sabrina Silvian