quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Festa de confraternização da empresa. Já sabe como se vestir/portar?


           Nos preocupamos o ano inteiro em construir uma imagem forte, autêntica e de credibilidade no ambiente corporativo, e agora no fim do ano, especialmente na festa da empresa, podemos relaxar! Só que não! Rs...Temos que lembrar que o ambiente continua sendo de trabalho. Ou seja, seu vestuário e seu comportamento continuarão sendo analisados.

Nesses eventos podemos sim nos abrir para as pessoas conhecerem nosso lado mais alegre, mas sempre com muita atenção e respeito. Assim, evitamos passar por situações embaraçosas.

Desta forma, enumerei algumas dicas de como se comportar e se vestir nesses momentos, de modo a não comprometer sua imagem profissional com o seu patrão e seus colegas.

Preliminarmente, evite atrasos. Já vimos aqui no blog que quando chegamos atrasados a um encontro ou a um evento, inconscientemente estamos dizendo aos outros que não nos importamos com o tempo deles. Caso aconteça um imprevisto, avise. E se você for chefe de algum setor, redobre a atenção, afinal as pessoas aprendem pelo exemplo.

Posso levar acompanhante? Isso quem define é a empresa. Caso seja permitido, certifique-se que a pessoa eleita seja sociável, que não comente assuntos pessoais, e que não se exceda nas bebidas. Lembre-se também que você deverá dar atenção ao seu chefe, seus colegas, e seu acompanhante deverá entender isso.

Não é nada elegante falar mal do chefe ou da empresa nesses eventos. Existe vida após festa de confraternização, e se você preza seu trabalho, melhor conversar sobre assuntos diversos, divertidos, ou até aproveitar o momento para fazer seu network.

Bebida alcoólica pode? Vejamos, a bebida normalmente relaxa, o que não é ruim. Mas devemos controlar esse “relaxamento”, para evitar uma ressaca física e psicológica. Faça o brinde com sua equipe, e depois tente focar nas conversas, nas pessoas. 

Quanto à comida, é gentil de sua parte deixar que seus superiores sirvam-se primeiro. E na sua vez, sirva-se com calma, sem exageros. Se preciso for, repita, mas tudo com muita discrição.

Chegou a hora do amigo oculto! Descreva seu amigo como gostaria de ser descrito. Seja gentil, e não aponte seus defeitos. Vale fazer uma brincadeira, caso tenha um bom nível de aproximação com a pessoa, mas evite expô-la em situações constrangedoras.

Se divirta, dance, mas evite ritmos e coreografias pouco convencionais, isso pode render piadas e fotos maldosas.

No que tange ao seu look, o cuidado deve ser redobrado. A primeira dica, e a mais importante é vestir-se adequadamente para cada ocasião e tipo de festa.

Será um jantar á noite, num restaurante? Um vestido na altura dos joelhos é uma aposta certeira para elas. Ainda, para adicionar interesse ao look, use acessórios coloridos e diferentes. Brilhos são permitidos com moderação.

Já para eles, o jeans pode ser usado, mas complemente com uma camisa manga longa e um blazer, assim, transmitirá a mensagem que você se importa com o evento e com seus colegas.

Se a comemoração é mais casual, por exemplo em um sítio, e terá piscina, churrasco, procure montar um visual alegre, um vestido longo ou até mais curto (não muito!), bermudas, serão as melhores opções. Rasteiras são grandes aliadas das mulheres (as unhas feitas meninas!), e os biquínis devem ser mais comportados.

Agora para os meninos uma dica, deixem os chinelos para o caso de um mergulho na piscina. Nesses eventos os modelos de sapatos mais adequados são mocassim e sapa tênis.

Lembre-se que comprimentos curtos demais, transparências e decotes profundos não funcionam nesses ambientes, por se tratarem de elementos muito sensuais.

A cautela com sua imagem é muito importante nessas festas. Suas roupas e seu comportamento tem que estar alinhados, afinal você continua sendo visto como um profissional. Deixe uma boa lembrança nas pessoas, um rastro de elegância e respeito. Isso sempre contará a seu favor!


Boas festas!

Sabrina Silvian.


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

"Uma Mulher sem perfume é uma mulher sem futuro."



                Realmente, Gabrielle Coco Channel entendia muito sobre como ser uma mulher encantadora!

Na composição da nossa imagem, precisamos nos atentar a tudo (principalmente aos detalhes), para que não passemos aos outros uma imagem diferente, desconectada da nossa identidade. Roupas, acessórios, cabelo, maquiagem, tudo isso conta muito, mas tem um “arremate”, digamos assim, que não podemos deixar de nos preocupar. O perfume!

Muitas pessoas não dão o verdadeiro valor que ele merece, mas a fragrância é como uma assinatura, na medida em que carrega o cheiro que reflete resquícios de conceitos de quem você é.

Existem lojas que possuem atendentes especialmente treinados para lhe entrevistar, buscando saber um pouco de sua personalidade, do seu dia a dia, para, então, finalmente indicar uma fragrância que combine com você e com a vida que leva. 

Contudo, infelizmente, a grande maioria das lojas ainda “vende por vender”, ou seja, pouco se importa com a identificação do cliente com o produto, ou com os efeitos colaterais que a escolha equivocada pode provocar.

Então, como fazemos para não errar na eleição do produto que nos diferencia e nos define? Bom, primeiro, é de bom tom direcionarmos a lojas especializadas, confiáveis, e experimentarmos bastante. Borrife, inicialmente, nos papeizinhos que as vendedoras oferecem. 

Após escolher as duas fragrâncias finalistas, aí sim, borrife-as nas articulações, atrás das orelhas e nos punhos. Saia da loja, passeie por mais ou menos 20 minutos e veja se o cheiro continua a lhe agradar. Isso porque o perfume é composto de 03 notas;

               · Nota de Impacto: é o primeiro cheiro que você sente e evapora rapidinho;

               · Nota de Coração: é a nota que fica depois de 20 minutos em contato com o corpo, e, deve durar até 08 horas;

               · Nota de Fundo: após 12 horas a nota continua, mesmo que bem em menor intensidade. 

Visto isso, sua escolha deve ser pautada na nota de coração, pois é ela que vai interagir com sua pele e com seus hormônios (cada pessoa reage diferente a um perfume), além de ser a nota de maior permanência no corpo. Dessa forma, é importante que você saia da loja, perambule um pouquinho e só depois decida. 

Outro cuidado necessário é a quantidade certa de aplicação do perfume. Temos que lembrar que convivemos com outras pessoas, e no trabalho então, mais cuidado ainda! Uma nota mais leve, cítrica, com dois ou três apliques, cai bem para o dia a dia, e indica uma pessoa chique, incomum, preocupada com a imagem, e, inevitavelmente, atrai olhares; já uma nota marcante é mais adequada para a noite, ou em eventos especiais, e, dependendo da agressividade da doçura da nota, quase esbarrando no tom intenso, pode inspirar um aspecto sensual.

Se a fragrância for mais forte, uma borrifada basta (alguns ensinam até borrifar para o alto) para transparecer que a personalidade é do mesmo tamanho da fragrância, razão pela qual o uso de cremes e de desodorantes com cheiros diferentes e vivos devem ser evitados, até para não haver uma “confusão” de cheiros, e revelar uma desordem interna.

Lembre-se, o perfume nunca deve ser o primeiro a entrar num ambiente e incomodar. Ele deve chegar com a pessoa e deixar um rastro delicado, um instigante mistério no ar...

Bjs,


Sabrina Silvian

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Referência versus Inspiração




              Hoje em dia, temos muito acesso à informação. Basta um click e o mundo inteiro está à nossa disposição. E isso não é diferente no universo da moda.

Revistas, reportagens, blogs e sites de “look do dia” (aliás, muitos desses instrumentos informativos feitos por pessoas sem qualquer formação profissional ou sem imparcialidade, além de intere$$e$ espúrios, mas isso será destaque em outra nota)... O que ressaltamos nesta oportunidade, é que cada vez mais veículos trazem informações do que é tendência, do que “tem que ter”, além de fotos de celebridades com um sapato “deuso”, ou com uma nova it bag.

Mas qual é a repercussão de quem recebe um mundo de tais informações? As pessoas sofrem influência por esse tipo de opinião?

Sofrem muita influência, gente, e, pior, tem muitas pessoas se endividando!

Nada contra curtir as novidades da moda - por que não? – mas sabendo quem somos, até onde podemos ir, de bem com nós mesmas e com a nossa realidade. Você não é menos legal porque não tem uma bolsa da LV, ou um sapato Louboutin. O que te torna única e incrível é sua criatividade de fazer com esse tanto de informações, algo seu. E sem se endividar, até porque, de que adianta comprar uma calça “tudo”, se você acaba o mês sem orçamento para sair de casa com ela?

Quer comprar aquela bolsa linda, de marca, que é um sucesso? Ok, junte a grana e compre, mas o faça porque você deseja de verdade, porque aquilo combina com você, e não porque pensa que a bolsa irá te tornar alguém melhor ( já falamos sobre isso aqui ).

Tudo que nós vemos e achamos bonito tem a ver com a gente mesma, de alguma forma, já que existe essa identificação instantânea. Mas o que importa de verdade é achar no que é bonito, em cada referência que encanta, o que tem a nossa cara, o que pretendemos com aquilo, e, é claro, o que está em nossas condições.

Portanto, vale a reflexão: Por que isso me encantou? O que essa roupa ou acessório tem a ver com minha vida? O que eu pretendo com ela? Do que eu gosto mais na imagem?

A partir daí, busquemos no nosso armário esses sentidos subjetivos. O que eu tenho que produz esse mesmo efeito que me causou essa foto/imagem? Com certeza você achará algo!

Lembremo-nos de que todas essas fotos, o conteúdo desses blogs, sites, revistas são referências, um norte, e não uma imposição absoluta para você, ou seja, não dá para querer ser igualzinha àquela modelo/blogueira, porque vai passar a imagem de alguém sem personalidade, sem autenticidade, pessoa impecavelmente (leia-se terrivelmente) montada...Assim, devemos utilizar tais referências como fonte de inspiração, mas sem deixarmos de ser nos mesmas, sem perder a nossa essência!

O ideal não é ser a referência, e sim nos inspirarmos nela, almejando ser a referência de si mesma!

Enfim, é isso que queremos que as pessoas entendam, que toda informação (quando séria, fundamentada, e desprovida de interesses pessoais) é interessante e bem vinda, sobretudo, se passada no filtro da nossa vida.

Bjs


Sabrina.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Guarda-roupas com a cara da nossa vida real



                Quem nunca se pegou olhando para o guarda-roupas e dizendo: “...não tenho nada para vestir?”

Grande parte das minhas clientes dizem ter um guarda-roupas cheio de peças boas e bonitas, mas não conseguem deixar de ter a sensação de estar sem nada para vestir, e com isso acabam usando as mesmas coordenações sempre, como um uniforme. Além do mais, quanto mais compras fazem, menos opções parecem ter.

Sabem porque isso acontece? Simples...Muitas pessoas compram roupas para a vida que desejam, sonham ter, e não para a vida que levam de verdade.

As nossas roupas tem que ter a cara da nossa vida real. Afinal, de que adianta ter as peças mais “super tendência” do momento se não temos oportunidade real de usá-las, se nossa própria vida não comporta essas peças?

Por isso, na Consultoria de Imagem buscamos, preliminarmente, saber qual estilo de vida que a cliente leva, como é a rotina dela, como é dividido o seu tempo, quais eventos ela mais frequenta, quais necessidades (de conforto, praticidade) ela tem, enfim. Fazer esse estudo é crucial para ter um guarda-roupas funcional, afinal, se você é uma empresária, que vive mais tempo no escritório, e em reuniões, qual a finalidade de ter inúmeras roupas para sair à noite?

Quanto mais tempo passamos com uma determinada roupa - de trabalho, balada, lazer - maior a atenção que se deve dar à esse guarda-roupas específico. Claro que não é deixar de comprar roupas para outros os eventos, mas o correto é gastar mais com que se usa mais. Entenderam? Fazendo isso, compraremos melhor, não ficaremos apavoradas achando que não temos roupa para vestir, e não teremos dinheiro empatado no armário.

Bom né?

Então, que tal a gente saber se nosso armário condiz com a vida que a gente leva? Vá para frente do seu e se faça essas perguntas:

*o que eu tenho que tem a ver comigo de verdade?
*o que eu tenho que tem a ver com o momento de vida que eu vivo?
*o que faz bem para meu tipo físico?
*quais peças contribuem para eu me sentir como quero?
*quais corem tem a ver com a mensagem que quero transmitir?
*essas peças me servem (aqui é tanto para o nosso corpo quanto para nossa vida)?
*essas peças coordenam com no mínimo mais três peças do meu armário (não vale combinação fácil, tipo preto e branco)?

Depois dessa investigação nos cabides, tenho certeza que você verá que tem muitas peças que não precisam mais fazer parte da sua vida, e outras que precisam ser consertadas ou revitalizadas.

Sabemos que a compra de uma roupa tem muito mais a ver com emoção do que com razão, e mexer no nosso guarda-roupas é mexer com nossa vida toda, com sensações que vivemos, com apego, com dinheiro e tempo investidos.

Essa tarefa não é fácil, mas a proposta é que suas roupas sejam aliadas de uma vida mais funcional, produtiva, com mais sorrisos e maior facilidade ao escolher seus looks a cada manhã.

Vamos tentar?

Bjs,

Sabrina.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

Bolsas sempre em alta



É indiscutível o fascínio que as bolsas exercem sobre as mulheres. Elas tem o poder de renovar e agregar a composição dos nossos looks, além de servir como um verdadeiro “estimulante” para sua dona.

A cada nova estação surgem novas opções em modelos, cores, tamanhos, materiais e até sobre a forma de carregar a bolsa. E a nossa escolha, entre essas diversas alternativas, contém informações importantes sobre nós (nossa personalidade). Em razão disso, é necessário estarmos cientes dessas mensagens para usá-las sempre a nosso favor.

Neste post explanaremos sobre dicas de como escolher esses artigos na perspectiva correta, ou seja, escolher com a consciência da nossa própria individualidade, e de como combinar, de maneira criativa, os vários componentes que refletem a nossa identidade pessoal.

O primeiro passo para uma compra funcional, assertiva e feliz é levar em conta nosso estilo de vida, fazendo-nos as seguintes questões: como é nosso dia a dia, o que minha profissão pede, movimento-me muito, carrego muitas coisas?

No caso de se trabalhar num ambiente formal, é preferível que a bolsa tenha um modelo mais estruturado, com linhas retas, de modo a imprimir credibilidade e força. Quanto à cor, deve-se optar por uma tonalidade mais neutra, reforçando a sobriedade. Tudo isso conferirá à mulher a confiança tão necessária nesse círculo.

Em contrapartida, se o ambiente do seu trabalho é mais informal, ficam liberados os diversos modelos e cores desse famoso acessório, sempre lembrando que muitos detalhes (leia-se informações) podem refletir um visual confuso, expressando, assim, imaturidade, e, por consequência, descrédito pessoal.

O segundo passo é aplicar a lei do equilíbrio e harmonia: é interessante que acessórios e roupas tenham o mesmo peso visual. Isto significa que peças visualmente leves ficam melhores se combinadas com acessórios (bolsas, no caso) visualmente leves, enquanto que peças visualmente pesadas devem ser combinadas com acessórios pesados (bolsas com fechos demasiadamente grandes, brilhos excessivos, etc). Não que seja impossível a mesclagem dos dois opostos, mas há de se ter um bom conhecimento técnico para tais coordenações.

As bolsas também precisam ter uma coerência de estilo. Por exemplo, uma bolsa esportiva será mais bem vista com roupas e acessórios esportivos, uma bolsa romântica pedirá uma roupa e um acessório delicados.

E a última dica, não menos importante, é que podemos e devemos usar diversos acessórios para equilibrar nossa silhueta. Como isso?

Bom, ai... somente uma conceituada profissional de imagem, no caso, eu, para lhe assistir correta e individualmente. Mas para não deixá-las ansiosas, vai uma orientação: uma bolsa muito grande, quando colocada no ombro, e se terminada na altura dos seios ou quadris, irá aumentá-los consideravelmente! O mesmo se dá nos modelos transpassados que recaem sobre a área dos culotes. Portanto, todo cuidado é pouco!

No mais, pessoal, é de suma importância que a bolsa, ou qualquer acessório que escolhamos tenha nossa identidade, e conte aos outros um pouco da nossa verdade. Não importa se foi caro ou se carrega uma marca. O que realmente tem valor (e não preço) é quando o acessório se coaduna tanto com nossa imagem que as outras pessoas irão exclamar: “Nossa, foi feito para vc!”

Bjs,


Sabrina Silvian