terça-feira, 29 de novembro de 2011

Baixinha sim, com muito orgulho!


Uma das perguntas mais frequentes que escuto: “Sou baixinha, o que devo vestir para parecer mais alta?”

Pois bem, existem algumas dicas que podem nos ajudar a parecer mais longilíneas. Vamos a elas?

Inicialmente, precisamos ficar atentos às cores. Combinações monocromáticas alongam. Coordenar peças que tenham o mesmo tom, ou seja, tudo claro ou tudo escuro, faz com que o olho humano não perceba cortes na silhueta. Exemplo: quando uma pessoa usa saia clara e blusa escura, ou vice e versa, forma-se uma linha horizontal na cintura que é muito “encolhedora”. A idéia é sempre evitar esses cortes bruscos de cor que encurtam a silhueta.

Outro item importante é a proporção do corpo. A cintura deve estar sempre no lugar e a proporção do tronco deve ser menor do que a proporção das pernas, isso porque precisamos alongá-las, então se colocarmos uma blusa muito comprida, ou um cinto baixo na altura dos quadris, eles irão cortar parte de nossas pernas, e consequentemente, nos deixar mais baixinhas. Alguns aliados alongadores são: blusas, coletes, jaquetas mais curtas e sapatos da mesma cor da saia ou da calça, o que cria uma linha vertical sem cortes.

Falando em sapatos, precisamos nos lembrar de analisar as gáspeas de cada um, aquela parte da frente que cobre os dedos. Quanto mais alta for a gáspea, mais inimigo das baixinhas esse sapato é. Exemplo: tênis, oxfords e botas são mais “encolhedores” que rasteiras e sapatilhas, isso porque o pedacinho de pé que fica de fora (nas rasteiras e sapatilhas) se junta à perna, e isso alonga. Já quando os pés ficam mais fechados, e se ainda, os sapatos forem de cores diferentes que seu tom de pele, não há como escapar, o efeito é contrário.

O comprimento das roupas também é muito importante. Basicamente, a regra é quanto mais pele ficar a mostra, mais alta a pessoa parecerá, por isso saias e shorts mais curtos são peças amigas. É sempre bom que a peça de baixo para as baixinhas esteja acima do joelho ou abaixo do tornozelo.

Os acessórios precisam ser proporcionais à sua altura. Bolsas e colares muito grandes ficam desproporcionais em uma pessoa de 1,60cm.
               
Ficando atenta a tudo isso você parecerá mais alta do que é, sem dúvidas. Acontece que não dá para ficar preso a regrinhas, mesmo porque temos vontade de usar várias peças/acessórios que não necessariamente são ideais para o nosso tipo físico. Nesse caso, como proceder? Harmonizando o conjunto, reduzindo os danos no efeito final!

Exemplos: se gostamos de sapatos tipo Oxford, mesmo sabendo dos “danos” que eles podem nos causar, podemos amenizar esses efeitos apostando em cores próximas a do nosso tom de pele, ou peças mais curtas, fazendo assim uma coisa compensar a outra.

Gosta de saias longas? Ok, use-as com salto alto e prefira os modelos em A, sem detalhes. Gosta de calças dobradas no tornozelo (efeito que encurta porque cria a temida linha horizontal)? Prefira a modelagem reta e um salto alto.

Entenderam? Nada mais é que um jogo de compensação. Aprendendo a coordenar as peças e seus “efeitos colaterais”, conseguiremos uma imagem equilibrada, admirável e segura.

Vamos tentar?

Bjs,


Sabrina Silvian

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A escolha correta dos seus Óculos


Num passado não tão distante, quem usava óculos sofria muito preconceito, as pessoas eram chamadas de quatro- olhos, fundo de garrafa, dentre outros. Porém, com a entrada de grandes grifes nesse mercado, os óculos, seja de grau ou de sol, se transformaram em acessórios que impõe personalidade e garantem charme na composição de looks.

Contudo, se a escolha da armação for equivocada, o tiro pode sair pela culatra. Uma armação errada pode imprimir uma imagem pesada, ou mesmo lhe envelhecer.

Por isso, precisamos nos atentar a algumas dicas que irão nos direcionar melhor.

Preliminarmente, as recomendações de acessórios são baseadas em dois elementos:

*A Forma do rosto- seu contorno. Exemplos: quadrado, redondo, triangular, etc.

*Os Traços no rosto- suas linhas. Exemplos: reta, curva e angular.

Tendo claro isso, você pode trabalhar com a repetição ou a oposição das suas características, tudo depende de sua intenção. Por exemplo; se você quer chocar, destacar, aparecer, você vai preferir a repetição das suas características nos seus acessórios, ou seja, se você tem rosto oval e as linhas da sua boca, olhos, nariz são curvas, você vai escolher armações que sigam essa mesma característica, tendo em mente que suas formas e traços serão acentuados.

Agora, se sua intenção é harmonizar, e as nossas recomendações são sempre nesse sentido, ai vamos trabalhar com a oposição de suas características nos seus acessórios, ou seja, se o seu rosto é quadrado e as linhas da sua boca, olhos, nariz são retas, vamos escolher armações que amenizem essas características, armações levemente arredondadas, que evitem chamar atenção para a parte inferior do rosto (região mais larga do rosto quadrado), hastes decoradas ou em cor contrastantes a fim de chamar atenção para a parte superior do rosto, enfim.

Em segundo lugar precisamos levar em conta a personalidade da pessoa, os óculos precisam ter “a cara da dona”. Uma pessoa que é extrovertida, alegre, jovem, ficará melhor com armações mais ousadas, dinâmicas, coloridas. Uma pessoa mais clássica, executiva, precisa de óculos que carreguem consigo essa assinatura, algo mais elegante, discreto, com cores mais suaves.

Além do formato do rosto e da personalidade da pessoa, algumas outras dicas precisam ser levadas em conta, tonalidade da pele e cabelos, altura das sobrancelhas, e a lente.

Quanto ao tom de pele e cabelos, vale a regrinha da intenção. Quero impactar, então contrasto bastante, quero harmonizar, então procuro cores da minha cartela de tonalidades (quer ter a sua cartela?), de forma que quando você se olhar no espelho, a armação deve surgir como uma continuação da sua pele, nunca “brigando” com ela.

As sobrancelhas precisam ficar aparentes em óculos de grau, afinal elas são responsáveis por grande parte da nossa expressão. Já nos óculos de sol, as sobrancelhas devem ficar tampadas, é mais elegante. Aqui não temos q nos preocupar com a questão da expressão, pois é de bom tom, quando nos dirigirmos a alguém, tirar os óculos de sol, por educação, afinal os olhos são as janelas da alma, e as pessoas querem sentir num diálogo, sentimento, firmeza, verdade, carinho.

E não menos importante, as lentes precisam ser de qualidade. De nada adianta ter a armação mais top do momento se as lentes não possuem proteção adequada, ou não são anti- reflexivas. Lentes de baixa qualidade podem trazer dores de cabeça, enjoos, e outros sintomas.

Desta forma, quando forem comprar seus óculos, não levem em conta somente a marca, você não deve se adaptar aos óculos por eles serem o hit da estação, eles que devem adaptar ao seu rosto, acompanhar seu estilo e oferecer a proteção necessária.

Bjs,


Sabrina Silvian

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Desabafo sobre blogs de moda


Nos últimos tempos, meninas apaixonadas por moda, roupas, maquiagens e sapatos começaram a dar seus “pitacos” no mundo virtual. Foi o surgimento dos blogs de moda.

A idéia inicial era expor opiniões, compartilhar idéias, criticar, apresentar novos olhares e trazer um frescor à velha e cansativa escrita de moda. No entanto, com o passar do tempo, ao invés do conteúdo dos blogs se profissionalizar, o que vemos é uma infinidade de blogs de pessoas despreparadas, deslumbradas, que trazem posts idênticos, falam da mesma bolsa e acabam irritando muita gente com seus looks do dia, twittadas sem fundamento, divulgação de marcas sem critério, tudo em busca de ser a blogueira mais pop e a rainha dos jabás.

Por ser um veículo ágil de informação, uma plataforma dinâmica, esses blogs deveriam se atentar para alguns parâmetros, dentre eles o da ética. Basta oferecer um sapato à uma blogueira e ela fará vários posts sobre aquela marca, influenciando, fantasiando pessoas, seres humanos que estão ali para buscar informações, ajuda para seu dia a dia. Blogs de moda estão cedendo à sedução barata e sem muito critério. O que é uma pena!

Pena também é ver colegas de profissão entrando nesse jogo, promovendo marcas e esquecendo o verdadeiro espírito, ensejo da Consultoria de Imagem. Nossa função antes de tudo tem um viés educador, humano, de ajudar o próximo.

Lógico que o que é bom, o que acrescenta, prevalece. Mas precisamos saber filtrar, selecionar nossas leituras, e principalmente saber questionar. Quem está escrevendo conhece do assunto?

Em uma moda que procura ser relevante, é indispensável uma crítica de qualidade, algo que faça a engrenagem sair do lugar comum. Os blogs não precisam de idéias absurdas de originais para serem bons, mas nós precisamos fazer nosso papel, sermos leitores também qualificados.

Bjs,


Sabrina Silvian