quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Viagem Chic e inteligente.


Mais um fim de ano que chega e com ele festas, comemorações, viagens.

E quando sabemos que vamos viajar, já rola uma curtição desde a hora de fazer as malas, não é?

Pois bem, para que nada dê errado na viagem tão esperada, e também para que nada de “importantíssimo” fique para trás, precisamos saber arrumar bem nossa mala.

Nesse contexto, enumerei algumas dicas valiosas. Vamos a elas?

A Primeira coisa que devemos fazer é um planejamento da viagem. Seria interessante pesquisar quais eventos, locais que iremos, afinal, sabendo disso teremos uma idéia do que devemos levar, evitando assim exageros.

 Logo após, devemos fazer um check list, ou seja, uma lista de peças que vamos utilizar na viagem, levando em conta os eventos que pesquisamos. Por exemplo, nessa viagem vou participar de uma festa mais formal ou só terei eventos casuais?  Se existe a possibilidade de haver um evento mais formal, não resta dúvida de que na sua mala terá que ter um espaço para um vestidinho mais arrumado.

Precisamos também saber quantos dias vamos permanecer fora de casa, pois isso define a quantidade de roupas que devemos levar. Se nos ausentaremos por 05 dias, via de regra, devemos levar mais ou menos 10 “mudas” (trocas) de roupas, ou seja, duas por dia, uma para o dia e outra para a noite.

Nessa linha também contamos as lingeries. Parece muito? Não é. Só precisamos saber escolher as peças q mais coordenam entre si, ou seja, peças (coringas) que irão promover no mínimo 03 ou 04 coordenações. Exemplo: Shorts, calça jeans, blusas brancas, cardigans, são peças que podem servir de base para muitas combinações. E isso vale para as lingeries, leve sutiãs que coordenem com o maior número de calcinhas que for levar.

Sapatos são acessórios que pesam e muito nossa mala, por isso aqui também vale a dica de coordenar as roupas q escolheu com o mínimo de sapatos possível. Sabe uma sapatilha que cai bem com 03 looks? É bem por ai.

Se possível na ida para a viagem já vá usando um sapato mais pesado, assim você enxuga sua mala. Ah, e não se esqueça de colocar os pares em saquinhos fechados, para a sujeira acumulada neles não passar para as roupas. Outra dica aqui é colocar meias, acessórios dentro dos sapatos para diminuir a quantidade de saquinhos espalhados.

Quanto à disposição das peças na mala, comece pelos sapatos, logo após coloque as roupas mais pesadas como calças jeans, e ai sim comece colocando peças de base (baixo) e por cima blusas (sempre em rolinhos), e por último blazers (ao avesso para não amassar tanto), cardigans e acessórios. Vale lembrar que como estamos tentando enxugar a quantidade de roupas, podemos abusar em acessórios como lenços, cintos, colares, que são excelentes “modificadores de roupas” e não pesam quase nada.

Por fim,  não podemos nos esquecer de levar algumas peças/acessórios que são imprescindíveis em qualquer viagem: 01 cardigan ou blusa de frio que combine com quase tudo, 01 chinelo de borracha, 01 toalha, um vestido mais arrumadinho para um evento de última hora, e um biquíni (porque vai que faz sol?).

Enfim, as férias estão ai, mas não podemos deixar de ser elegantes e inteligentes na hora de uma viagem. Sua imagem está sendo analisada sempre.

Desejo a todos um excelente fim de ano, com muita família, sucesso e amor.

Um bj,

Sabrina Silvian


terça-feira, 29 de novembro de 2011

Baixinha sim, com muito orgulho!


Uma das perguntas mais frequentes que escuto: “Sou baixinha, o que devo vestir para parecer mais alta?”

Pois bem, existem algumas dicas que podem nos ajudar a parecer mais longilíneas. Vamos a elas?

Inicialmente, precisamos ficar atentos às cores. Combinações monocromáticas alongam. Coordenar peças que tenham o mesmo tom, ou seja, tudo claro ou tudo escuro, faz com que o olho humano não perceba cortes na silhueta. Exemplo: quando uma pessoa usa saia clara e blusa escura, ou vice e versa, forma-se uma linha horizontal na cintura que é muito “encolhedora”. A idéia é sempre evitar esses cortes bruscos de cor que encurtam a silhueta.

Outro item importante é a proporção do corpo. A cintura deve estar sempre no lugar e a proporção do tronco deve ser menor do que a proporção das pernas, isso porque precisamos alongá-las, então se colocarmos uma blusa muito comprida, ou um cinto baixo na altura dos quadris, eles irão cortar parte de nossas pernas, e consequentemente, nos deixar mais baixinhas. Alguns aliados alongadores são: blusas, coletes, jaquetas mais curtas e sapatos da mesma cor da saia ou da calça, o que cria uma linha vertical sem cortes.

Falando em sapatos, precisamos nos lembrar de analisar as gáspeas de cada um, aquela parte da frente que cobre os dedos. Quanto mais alta for a gáspea, mais inimigo das baixinhas esse sapato é. Exemplo: tênis, oxfords e botas são mais “encolhedores” que rasteiras e sapatilhas, isso porque o pedacinho de pé que fica de fora (nas rasteiras e sapatilhas) se junta à perna, e isso alonga. Já quando os pés ficam mais fechados, e se ainda, os sapatos forem de cores diferentes que seu tom de pele, não há como escapar, o efeito é contrário.

O comprimento das roupas também é muito importante. Basicamente, a regra é quanto mais pele ficar a mostra, mais alta a pessoa parecerá, por isso saias e shorts mais curtos são peças amigas. É sempre bom que a peça de baixo para as baixinhas esteja acima do joelho ou abaixo do tornozelo.

Os acessórios precisam ser proporcionais à sua altura. Bolsas e colares muito grandes ficam desproporcionais em uma pessoa de 1,60cm.
               
Ficando atenta a tudo isso você parecerá mais alta do que é, sem dúvidas. Acontece que não dá para ficar preso a regrinhas, mesmo porque temos vontade de usar várias peças/acessórios que não necessariamente são ideais para o nosso tipo físico. Nesse caso, como proceder? Harmonizando o conjunto, reduzindo os danos no efeito final!

Exemplos: se gostamos de sapatos tipo Oxford, mesmo sabendo dos “danos” que eles podem nos causar, podemos amenizar esses efeitos apostando em cores próximas a do nosso tom de pele, ou peças mais curtas, fazendo assim uma coisa compensar a outra.

Gosta de saias longas? Ok, use-as com salto alto e prefira os modelos em A, sem detalhes. Gosta de calças dobradas no tornozelo (efeito que encurta porque cria a temida linha horizontal)? Prefira a modelagem reta e um salto alto.

Entenderam? Nada mais é que um jogo de compensação. Aprendendo a coordenar as peças e seus “efeitos colaterais”, conseguiremos uma imagem equilibrada, admirável e segura.

Vamos tentar?

Bjs,


Sabrina Silvian

terça-feira, 15 de novembro de 2011

A escolha correta dos seus Óculos


Num passado não tão distante, quem usava óculos sofria muito preconceito, as pessoas eram chamadas de quatro- olhos, fundo de garrafa, dentre outros. Porém, com a entrada de grandes grifes nesse mercado, os óculos, seja de grau ou de sol, se transformaram em acessórios que impõe personalidade e garantem charme na composição de looks.

Contudo, se a escolha da armação for equivocada, o tiro pode sair pela culatra. Uma armação errada pode imprimir uma imagem pesada, ou mesmo lhe envelhecer.

Por isso, precisamos nos atentar a algumas dicas que irão nos direcionar melhor.

Preliminarmente, as recomendações de acessórios são baseadas em dois elementos:

*A Forma do rosto- seu contorno. Exemplos: quadrado, redondo, triangular, etc.

*Os Traços no rosto- suas linhas. Exemplos: reta, curva e angular.

Tendo claro isso, você pode trabalhar com a repetição ou a oposição das suas características, tudo depende de sua intenção. Por exemplo; se você quer chocar, destacar, aparecer, você vai preferir a repetição das suas características nos seus acessórios, ou seja, se você tem rosto oval e as linhas da sua boca, olhos, nariz são curvas, você vai escolher armações que sigam essa mesma característica, tendo em mente que suas formas e traços serão acentuados.

Agora, se sua intenção é harmonizar, e as nossas recomendações são sempre nesse sentido, ai vamos trabalhar com a oposição de suas características nos seus acessórios, ou seja, se o seu rosto é quadrado e as linhas da sua boca, olhos, nariz são retas, vamos escolher armações que amenizem essas características, armações levemente arredondadas, que evitem chamar atenção para a parte inferior do rosto (região mais larga do rosto quadrado), hastes decoradas ou em cor contrastantes a fim de chamar atenção para a parte superior do rosto, enfim.

Em segundo lugar precisamos levar em conta a personalidade da pessoa, os óculos precisam ter “a cara da dona”. Uma pessoa que é extrovertida, alegre, jovem, ficará melhor com armações mais ousadas, dinâmicas, coloridas. Uma pessoa mais clássica, executiva, precisa de óculos que carreguem consigo essa assinatura, algo mais elegante, discreto, com cores mais suaves.

Além do formato do rosto e da personalidade da pessoa, algumas outras dicas precisam ser levadas em conta, tonalidade da pele e cabelos, altura das sobrancelhas, e a lente.

Quanto ao tom de pele e cabelos, vale a regrinha da intenção. Quero impactar, então contrasto bastante, quero harmonizar, então procuro cores da minha cartela de tonalidades (quer ter a sua cartela?), de forma que quando você se olhar no espelho, a armação deve surgir como uma continuação da sua pele, nunca “brigando” com ela.

As sobrancelhas precisam ficar aparentes em óculos de grau, afinal elas são responsáveis por grande parte da nossa expressão. Já nos óculos de sol, as sobrancelhas devem ficar tampadas, é mais elegante. Aqui não temos q nos preocupar com a questão da expressão, pois é de bom tom, quando nos dirigirmos a alguém, tirar os óculos de sol, por educação, afinal os olhos são as janelas da alma, e as pessoas querem sentir num diálogo, sentimento, firmeza, verdade, carinho.

E não menos importante, as lentes precisam ser de qualidade. De nada adianta ter a armação mais top do momento se as lentes não possuem proteção adequada, ou não são anti- reflexivas. Lentes de baixa qualidade podem trazer dores de cabeça, enjoos, e outros sintomas.

Desta forma, quando forem comprar seus óculos, não levem em conta somente a marca, você não deve se adaptar aos óculos por eles serem o hit da estação, eles que devem adaptar ao seu rosto, acompanhar seu estilo e oferecer a proteção necessária.

Bjs,


Sabrina Silvian

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Desabafo sobre blogs de moda


Nos últimos tempos, meninas apaixonadas por moda, roupas, maquiagens e sapatos começaram a dar seus “pitacos” no mundo virtual. Foi o surgimento dos blogs de moda.

A idéia inicial era expor opiniões, compartilhar idéias, criticar, apresentar novos olhares e trazer um frescor à velha e cansativa escrita de moda. No entanto, com o passar do tempo, ao invés do conteúdo dos blogs se profissionalizar, o que vemos é uma infinidade de blogs de pessoas despreparadas, deslumbradas, que trazem posts idênticos, falam da mesma bolsa e acabam irritando muita gente com seus looks do dia, twittadas sem fundamento, divulgação de marcas sem critério, tudo em busca de ser a blogueira mais pop e a rainha dos jabás.

Por ser um veículo ágil de informação, uma plataforma dinâmica, esses blogs deveriam se atentar para alguns parâmetros, dentre eles o da ética. Basta oferecer um sapato à uma blogueira e ela fará vários posts sobre aquela marca, influenciando, fantasiando pessoas, seres humanos que estão ali para buscar informações, ajuda para seu dia a dia. Blogs de moda estão cedendo à sedução barata e sem muito critério. O que é uma pena!

Pena também é ver colegas de profissão entrando nesse jogo, promovendo marcas e esquecendo o verdadeiro espírito, ensejo da Consultoria de Imagem. Nossa função antes de tudo tem um viés educador, humano, de ajudar o próximo.

Lógico que o que é bom, o que acrescenta, prevalece. Mas precisamos saber filtrar, selecionar nossas leituras, e principalmente saber questionar. Quem está escrevendo conhece do assunto?

Em uma moda que procura ser relevante, é indispensável uma crítica de qualidade, algo que faça a engrenagem sair do lugar comum. Os blogs não precisam de idéias absurdas de originais para serem bons, mas nós precisamos fazer nosso papel, sermos leitores também qualificados.

Bjs,


Sabrina Silvian

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Poder está em suas mãos



Nos últimos tempos, estamos presenciando um boom de esmaltes novos rondando os salões de beleza.

A cada mês é lançada uma nova coleção, a cada novela uma cor nova que “pega” entre as meninas.
Assim, é inevitável que algumas dúvidas apareçam: A cor de esmalte tem que combinar com a roupa? A escolha da cor de esmalte passa alguma mensagem às pessoas? A cor de esmalte é considerado um acessório?

Primeiramente, a cor de esmalte é considerada um acessório sim. Ela não te veste, mas te compõe, agrega valor à sua roupa, à sua imagem, assim como os sapatos, as jóias e as bolsas.

No tocante à combinação, não precisamos nos privar de usar nada do que queremos só por conta da cor do esmalte, mas temos que nos atentar ao que sempre falo aqui no blog, a harmonia do todo.

E para se conseguir essa harmonia precisamos entender qual a mensagem estamos passando para os outros. Sim, porque se você opta por esmaltes vermelhos e resolve coordená-los com uma mini saia de couro e uma blusa decotada, a mensagem é muito mais vulgar do que sexy. E isso nada tem de harmonia, e sim puro desequilíbrio.

Justamente para o tiro não sair pela culatra é que precisamos saber que normalmente cores escuras nas mãos passam uma mensagem de força, personalidade, expressão, liberdade e mistério. Cores clarinhas passam um ar de ingenuidade, romantismo, leveza, transparência, enfim, um ar angelical. Sabendo disso, podemos fazer as cores dos esmaltes trabalharem a nosso favor.

Já se perguntaram porque os homens preferem as cores claras para o esmalte da esposa ou namorada? Simplesmente porque a cor clara não propõe atrito, desafio para eles.

E porque as mulheres com imagem forte, bem sucedida sempre escolhem esmaltes mais escuros? Justamente porque elas precisam comunicar poder, força e segurança.

Não é errado eleger uma cor clara de esmalte, mas é interessante que se nas mãos não conseguimos ousar, na roupa, ou nos sapatos tenhamos um pouco mais de criatividade.

O mesmo serve para as cores escuras, se a escolha é por elas, e sabendo que elas já possuem valor de destaque, temos que dosar na escolha das roupas e dos outros acessórios.

Além de tudo, precisamos lembrar que a cor do esmalte interage diretamente com nossa cor de pele. Muitas pessoas não sabem, mas a cor de esmalte errada pode envelhecer as mãos. Por isso é interessante fazer a análise de cores pessoal. Você irá saber o seu tom adequado de cada cor!

Perceba que o interessante é ter a liberdade de brincar com esse acessório, sem esquecer da harmonia do todo.

Bjs,

Sabrina Silvian


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Harmonia das cores

Já dissemos aqui no blog que para montar um look interessante precisamos ter um ponto focal na composição, ou um centro de interesse na roupa. Esse ponto dominante pode ser o uso de texturas, linhas, formas ou cores.

Quanto ao uso das cores, é uma “super tendência” falar em colour blocking hoje em dia.

Mas o que vem a ser isso? É a habilidade em coordenar várias cores no mesmo look.

Isso nada mais é que um exercício da moda. Sim, porque quando saímos do lugar comum, das coordenações nudes, pretas, brancas, monocromáticas, damos vazão à nossa mente, à nossa criatividade, e, quanto mais criamos, ousamos na hora de vestir, mais vamos aperfeiçoando nosso estilo pessoal.


Para melhor visualização, abaixo temos um círculo cromático. Esse círculo olhado bem de pertinho, contém variações de intensidade e profundidade da mesma cor, mas aqui queremos só entendê-lo um pouco mais.

Basicamente o usamos para buscar novas “combinações” de cores para nossas roupas. Podemos utilizá-lo das seguintes formas:

*Misturando cores correlatas, semelhantes, é o famoso “tom sobre tom”. Essa mistura é a menos propícia à erros, mas também são menos interessante aos nossos olhos. Aqui não se exige esforço nenhum, você irá coordenar os subtons dentro do mesmo tom. Exemplo: Azul marinho - azul ciano, ou magenta – magenta/ vermelho.

Nesse esquema, é importante adicionar outros elementos de design como formas exageradas, texturas interessantes ou mesmo acessórios para tirar a monotonia do visual.

*Misturando cores análogas. É a combinação de cores vizinhas no círculo. A harmonia é semelhante às correlatas, porém visualmente mais interessante. Exemplo: Azul marinho + verde ciano, ou vermelho + laranja.

*Misturando cores contrastantes. Essas combinações são mais difíceis, pois não há semelhança visual entre elas. No entanto, criam looks riquíssimos e super interessantes visualmente. Você irá coordenar cores opostas no círculo cromático, exemplo: azul +vermelho ou amarelo + roxo. Podem também coordenar uma cor com sua oposta e as adjacentes a esta oposta, ou seja, rosa + roxo +verde, ou vermelho+ roxo+ azul. Enfim, dá para abusar!

Aqui a dica é, use uma cor como dominante, ou mais forte, e a(s) outra(s) em tons mais leves para não haver briga entre elas e para enriquecer o visual.

Outra dica importante é evitar essas combinações de cores em roupas com texturas pouco nobres, como o jeans e a malha. Como a cor já é a protagonista da roupa, o tecido tem q ser mais leve, menos impactante. Coordenar cores em peças de alfaiataria fica sem dúvida mais chique.

Parece difícil, mas não é. Como disse antes, isso é um exercício diário.

Além das cores mandarem mensagens sobre nosso humor, nosso temperamento, elas alegram nosso dia, e o dia de quem está perto de nós.

Uma semana colorida à todos.

Bjs,


Sabrina Silvian

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lidando com resistências



Sempre quando vou fazer um closet clearing (revitalização de guarda-roupas), meus clientes arrumam as maiores desculpas do mundo para não abrir mão das peças que acumulam durante os anos.

Nessa tarefa nada fácil, de mostrar ao cliente o que não funciona para ele, o que funciona, o que está na hora de ser doado, o que está precisando de ajuste, e o que precisa ser comprado, já consegui identificar alguns tipos de clientes. Quais sejam:

* o (a) colecionador(a), que ama as suas roupas e não abre mão de nada;

* o(a) desprendido(a), que sempre doa suas roupas e não acumula nada;

* o(a) previsível, que compra a mesma peça em várias cores;

* o(a) apegado(a), que guarda tudo por diversos motivos históricos, mas não usa quase nada;

* o(a) compulsivo(a), que compra para o dia que... emagrecer, que tiver aquela festa.

Enfim, podemos nos reconhecer em qualquer um desses tipos, mas o fato é que realmente abrir mão de algumas roupas é difícil e para algumas pessoas até traumático. Por isso nós, Consultores de Imagem, temos que ter o maior jeito do mundo para lidar com essa etapa da consultoria.

Primeiro passo para se conseguir um armário funcional é tirar tudo, colocar na cama, separar calças, saias, malhas e vestidos. Logo após, pegar as roupas, e antes de recolocá-las no armário, fazer as seguintes perguntas;

*Quando foi a última vez que usei?

Se foi há mais de um ano, separe aquela peça, pois se você passou todas as estações e não achou ocasião para usá-la, é sinal de que ela não se encaixa no seu dia a dia. Se for uma peça que tenha valor sentimental é permitido guardá-la, mas não vale dar essa desculpa para todas as outras.

*Em que ocasiões eu uso essa peça?

Sempre dou a dica que separe o armário em “Peças para trabalhar” e “Peças para sair”. Colocar as peças dispostas conforme a ocasião de uso é uma dica ótima. Você sempre vai achar aquela blusa, pois ela estará naquele “setor”.

*Com o que combina?

Uma roupa funcional é aquela que você consegue fazer o maior número de coordenações possíveis. Vá para frente do espelho, interaja com ele e ouse nas criações. Fazer as mesmas combinações de sempre dá a impressão de falta de criatividade, preguiça de querer se vestir melhor.

*Essa roupa reflete meu estilo de vida?

Se meu ritmo de vida é corrido e exige movimentação o dia todo, preciso manter peças curtas, ou com tecidos super nobres? A não ser que se destine para outros fins a peça, a resposta é ...vai para sacola!

*Essa roupa valoriza meus pontos fortes e disfarça meus pontos fracos?

Você mais que ninguém, sabe quais são as particularidades do seu corpo. Sabe que se tem os quadris mais largos deve disfarçar tal área, se tem um colo bonito deve abusar das peças que valorizem essa área. Não tem muito mistério, é a lei do equilíbrio.

Assim que finalizar, retire as roupas que decidiu não usar mais o quanto antes de perto de você. Ficar com elas ali pode causar recaídas.
Refaça essa limpeza a cada ano. Isso ajuda a ter noção do que se tem e ajuda a evitar gastos desnecessários.

Não espere um momento certo, ou mesmo o final do ano, para fazer essa “faxina interior”.

Comece agora e experimente aquele sentimento gostoso de liberdade.

Liberdade de não ter de guardar o que não lhe serve.

Liberdade de experimentar o desapego.

Liberdade de saber que mudou.

E que só usa as coisas que verdadeiramente lhe servem e fazem bem.

Bjs,


Sabrina Silvian

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Equilíbrio e Harmonia


Já falamos aqui no blog, que para compor looks interessantes temos que ter em mente o equilíbrio e a harmonia, entre cores, linhas, estampas, tecidos, acessórios, tom de pele, enfim. Mas o que seria um look interessante? Resumidamente é uma composição que nos favorece.

E o que nos favorece?

Primeiramente temos que descobrir quais são nossos pontos fortes e fracos. Um quadril mais largo que os ombros, um seio maior ou menor, uma cintura muito fina em relação ao todo.

A partir daí teremos um norte. O que precisamos destacar, suavizar, afinar, criar volume, encurtar.

Sabendo disso, usaremos a nosso favor os elementos de design, ou seja, as linhas, as formas, as cores, as texturas, e as estampas contidas na roupa.

Um Exemplo: se você tem um corpo tipo triângulo, muito comum aqui no Brasil, onde os quadris são mais largos que os ombros, o que precisamos fazer é desviar a atenção dos quadris, colocando estampas bem contrastantes na parte superior, cores mais claras, linhas horizontais como uma manga ombro a ombro e tecidos mais leves e escuros na parte inferior, onde precisamos suavizar as formas.

Já se você tem um corpo tipo triângulo invertido, onde os ombros é que são mais largos que os quadris, aí o nosso trabalho é no sentido de destacar a parte inferior, com cores mais claras, estampas maiores, saias rodadas, tecidos mais pesados, ou seja, tudo para equilibrar o corpo todo.

Quando conseguimos o equilíbrio num look, o peso do corpo é distribuído igualmente, e isso faz com que nossa imagem pareça adequada, confiável, bem sucedida.

Já a harmonia é obtida quando todos os elementos do design (cores, texturas, linhas, formas, estampas),estão relacionados ou quando eles não conflitam.

No entanto, temos que tomar cuidado aqui, porque o excesso de harmonia pode deixar uma roupa sem graça. Por isso, é importante criar um ponto focal ou um centro de interesse na roupa, como cores fortes em sapatos ou bolsas, o uso do brilho em um determinado ponto, uma meia calça com detalhes, um chapéu, enfim.

Temos que aprender a estudar nosso corpo, ir para frente do espelho e interagir com ele.

Fazendo isso e tendo esses simples cuidados ao montar os looks, não tem erro, acertaremos sempre!

Beijos,


Sabrina Silvian