Vivemos num mundo
extremamente visual.
Pesquisas sobre
percepção humana afirmam que 65 a 75%
do que acreditamos ser verdadeiro é proveniente da visão. Trazendo para nosso
contexto, isso quer dizer que, quando vemos alguém fazemos julgamentos
profundos através de evidências superficiais como roupas e linguagem corporal,
e que naquele momento não estamos vendo o currículo da pessoa, nem suas
experiências ou potencialidades.
Tudo o que
concluímos é baseado no que vemos.
Parece ingrato sermos
julgados pela nossa aparência? Sim, mas é exatamente isso que acontece. E não é
uma questão programada, nem ao menos nos damos conta do que nos levou a pensar
bem ou mal de uma pessoa.
Por isso, há uma
preocupação emergente sobre a importância de adotar uma imagem consistente. O
que quer dizer isso? Que você será visto com mais credibilidade se adotar uma
assinatura visual ou um estilo próprio, único.
E o que vem a ser
estilo? Tanto se fala nessa palavrinha atualmente...Poderíamos dizer que estilo
é personalidade no vestir, ou que estilo é identidade pura. Em meu conceito
pessoal, acredito que essas afirmações são corretas, mas tudo isso é muito
teórico para a maioria das pessoas. Precisamos mostrar como isso é possível, simplificando.
Ter estilo
definitivamente não é copiar alguém que é linda, bem vestida e antenada. Ter
estilo nada mais é que ser você mesma! Trabalhar a intimidade com seu corpo,
com sua vida, se conhecer, saber de seus pontos fortes, e traduzir isso para mundo.
Claro que com algumas melhorias (tá ai a Consultoria de Imagem para isso)!
A partir da hora que
o mundo perceber que suas roupas expressam o que você é por dentro; suas
emoções, seu comportamento, você terá conquistado uma imagem forte, consistente,
porque as pessoas perceberão verdade e coerência.
Sabe quando você anda
na rua e vê pessoas multicoloridas, com excesso de combinações, que aos nossos
olhos parecem não ter nada a ver com nada, e mesmo assim elas estão super a
vontade, tem comportamento e movimentos interligados com a roupa? Já perceberam
como nós nos identificamos com essas pessoas? Pois é, isso se dá porque nosso
cérebro percebe verdade, coerência, e isso nos faz intuitivamente ir com a cara
delas. Ter confiança.
Ao mesmo tempo vemos
todos os dias, pessoas deslocadas encima de um salto, incomodadas com uma saia,
a puxando sem parar, ou mesmo alguém todo bem vestido, refinado, mas falando
alto, sendo grosseiro. São pessoas que copiam um estilo que gostaram de outra
pessoa, mas esquecem de perceber se aquilo funciona no seu universo.
Isso passa para o
mundo, uma mensagem de desconforto, de instabilidade emocional, e
consequentemente, de desconfiança, afinal nossos olhos não sentem harmonia no
que veem, e nossa percepção passa a ser negativa na hora.
Precisamos aprender a
expressar nossa essência! Parar de copiar! Não tem problema achar algo bonito,
interessante nos outros, mas temos que ter a noção se aquilo se parece conosco.
Sim, porque se você é
espontânea, extrovertida, e até um pouco desastrada e quer parecer refinada,
tudo bem, há maneiras para isso. O que se tem que avaliar é até onde se pode ir
com esse refinamento, porque senão você engessa literalmente sua imagem e tira
o que você tem de melhor; ser única.
Em suma, criar um
estilo pessoal nada mais é que assumir quem você é; no jeito de falar, vestir,
comer...adotando algumas melhorias.
Bom, acho que temos
um bom tema para ser pensado e discutido durante a semana. A minha imagem
reflete o que sou? Corra para armário, analise suas roupas, seus sapatos,
acessórios. Eles dizem muito sobre você!
Um abraço,
Sabrina Silvian