Cada uma de nós, de
certo modo, é vulnerável à sedução dos símbolos de status da moda, independente
do nosso nível de renda ou do valor que atribuímos a estar na moda.
Isto não é motivo
para se ter vergonha. Os estilistas de haute
couture, em sua maioria,
merecem as aclamações que os cercam, são pessoas que alcançaram a excelência em
seu trabalho, e por isso faz todo o sentido que pessoas paguem caro por suas
criações.
Mas os nossos desejos
ou necessidades em relação a esses artigos têm que estar na perspectiva
correta, ou seja, devemos estar conscientes da nossa própria individualidade em
termos de moda e combinar de maneira criativa os vários componentes que
refletem nossa identidade pessoal.
Por mais que você
admire uma determinada marca, você é a melhor estilista e administradora do seu
próprio guarda-roupa, porque só você sabe quais os estilos expressam com mais
autenticidade seu próprio eu.
A mulher que aprecia
enfeitar-se com símbolos evidentes de status tende a ser levada pela aprovação.
Gasta bastante dinheiro em roupas e acessórios de estilistas famosos, e para
ela é mais importante usar um lenço esquisito em que o nome do costureiro fique
em evidência do que levar em conta a beleza, o design da peça.
As etiquetas à vista
oferecem uma sensação de segurança em termos de moda. Mulheres sentem-se
confiantes ao vestir algo que afirma claramente ao mundo o “bom gosto”,
contudo, também podem passar mensagens não intencionais. Senão vejamos:
“Usando a etiqueta do meu costureiro preferido na manga
conseguirei a aprovação que necessito;
Não sei
fazer escolhas pessoais na moda, não confio nos meus próprios instintos, por
isso sou levada a usar estilos de status óbvio;
Meço meu sucesso em termos de bens
materiais”.
Já a mulher que sabe
utilizar as ferramentas que a moda oferece em seu favor, pode até comprar uma
roupa ou acessório “de marca”, mas se essa peça refletir algo autêntico a seu
respeito. Esta mulher leva em conta além do bom gosto, o senso de adequação, ou
seja, independente de quão bem cotato é um estilista, se suas criações não lhe
caírem bem, não haverá espaço para essas peças em seu armário.
Portanto, para não
virarmos escravas de grifes precisamos pensar com honestidade sobre nosso
estilo, descobrir qual a forma de vestir (independente de marca), carrega uma
imagem apropriada para nós.
Leia revistas,
descubra atitudes que os estilistas tentam captar em seus modelos; veja se você
pode se relacionar com a filosofia ou com a moda deles. Veja vitrines para ter
idéia da aparência e sensação do que esses estilos transmitem ao vivo. Examine
seu guarda-roupa e veja se o novo modelo combina com o que você já tem, combina
com seu estilo de vida.
As criações de
estilistas impróprias para seu visual e estilo de vida em particular, fazem
você parecer “fora de sintonia” consigo mesma.
Faça a si mesma a
pergunta: O mais importante é
você ou você sendo levada pela mania do símbolo de status?
Bjs,
Sabrina Silvian
Adorei!! :o)
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