Você já parou para
pensar qual a relação entre o que nos acontece, o que estamos sentindo, e o que
escolhemos vestir? O nosso emocional pode interferir no nosso estilo pessoal?
Como seres humanos é
natural que vez ou outra estejamos tristinhos, calmos, confusos, alegres,
românticos, e que tragamos para nossa escolha diária de looks, mesmo que
inconsciente, esses sentimentos.
Uma roupa pode
denunciar um estado de espírito, como também tem poder de mudá-lo, e
se nos conscientizarmos disso dá para escolher direito, com
propósito, ao invés de sermos vítimas de nós mesmas.
Por exemplo, se
estamos tristes podemos abusar das cores para alegrar nosso dia, o amarelo e o
laranja trazem energia, o vermelho vibração, emoção, enquanto que o azul traz
tranqüilidade. A escolha depende da intenção.
Se estivermos num
momento off e desejarmos refletir, ficar até um pouco isolados, podemos
apostar em tons neutros e peças sóbrias, que por si só já são desprovidas de
emoção e emitem a mensagem de afastamento.
Tudo o que vestimos,
de uma forma arquetípica, fala sobre como estamos nos sentindo. Rendinhas,
pérolas, mangas fofinhas entregam um momento carente de romantismo, uma mulher
madura vestindo só roupas com características jovens pode ser uma mulher
nostálgica que gostaria de ter vivido aquilo no tempo certo, mas que por algum
motivo foi impossibilitada. Uma pessoa que anda somente com roupas pretas está
dizendo ao mundo que está fechada, ou que é contra algo que a maioria acredita.
Enfim, são diversas
mensagens que nosso visual transmite, e por isso precisamos fazer literalmente
uma terapia em frente ao espelho. Procurar sempre ter em mente nossa intenção e
estar atentos aos nossos sentimentos, que podem ser exteriorizados no nosso
discurso não-verbal.
Agora, quando formos
sair de casa vale o exercício de pensar como estamos nos sentindo, e como
podemos refletir ou não esse momento nas nossas vestimentas.
Vamos tentar?
Bjs,
Sabrina Silvian