terça-feira, 10 de setembro de 2013

Referência versus Inspiração




              Hoje em dia, temos muito acesso à informação. Basta um click e o mundo inteiro está à nossa disposição. E isso não é diferente no universo da moda.

Revistas, reportagens, blogs e sites de “look do dia” (aliás, muitos desses instrumentos informativos feitos por pessoas sem qualquer formação profissional ou sem imparcialidade, além de intere$$e$ espúrios, mas isso será destaque em outra nota)... O que ressaltamos nesta oportunidade, é que cada vez mais veículos trazem informações do que é tendência, do que “tem que ter”, além de fotos de celebridades com um sapato “deuso”, ou com uma nova it bag.

Mas qual é a repercussão de quem recebe um mundo de tais informações? As pessoas sofrem influência por esse tipo de opinião?

Sofrem muita influência, gente, e, pior, tem muitas pessoas se endividando!

Nada contra curtir as novidades da moda - por que não? – mas sabendo quem somos, até onde podemos ir, de bem com nós mesmas e com a nossa realidade. Você não é menos legal porque não tem uma bolsa da LV, ou um sapato Louboutin. O que te torna única e incrível é sua criatividade de fazer com esse tanto de informações, algo seu. E sem se endividar, até porque, de que adianta comprar uma calça “tudo”, se você acaba o mês sem orçamento para sair de casa com ela?

Quer comprar aquela bolsa linda, de marca, que é um sucesso? Ok, junte a grana e compre, mas o faça porque você deseja de verdade, porque aquilo combina com você, e não porque pensa que a bolsa irá te tornar alguém melhor ( já falamos sobre isso aqui ).

Tudo que nós vemos e achamos bonito tem a ver com a gente mesma, de alguma forma, já que existe essa identificação instantânea. Mas o que importa de verdade é achar no que é bonito, em cada referência que encanta, o que tem a nossa cara, o que pretendemos com aquilo, e, é claro, o que está em nossas condições.

Portanto, vale a reflexão: Por que isso me encantou? O que essa roupa ou acessório tem a ver com minha vida? O que eu pretendo com ela? Do que eu gosto mais na imagem?

A partir daí, busquemos no nosso armário esses sentidos subjetivos. O que eu tenho que produz esse mesmo efeito que me causou essa foto/imagem? Com certeza você achará algo!

Lembremo-nos de que todas essas fotos, o conteúdo desses blogs, sites, revistas são referências, um norte, e não uma imposição absoluta para você, ou seja, não dá para querer ser igualzinha àquela modelo/blogueira, porque vai passar a imagem de alguém sem personalidade, sem autenticidade, pessoa impecavelmente (leia-se terrivelmente) montada...Assim, devemos utilizar tais referências como fonte de inspiração, mas sem deixarmos de ser nos mesmas, sem perder a nossa essência!

O ideal não é ser a referência, e sim nos inspirarmos nela, almejando ser a referência de si mesma!

Enfim, é isso que queremos que as pessoas entendam, que toda informação (quando séria, fundamentada, e desprovida de interesses pessoais) é interessante e bem vinda, sobretudo, se passada no filtro da nossa vida.

Bjs


Sabrina.