Hoje em dia, temos
muito acesso à informação. Basta um click e o mundo inteiro está à nossa
disposição. E isso não é diferente no universo da moda.
Revistas,
reportagens, blogs e sites de “look do dia” (aliás, muitos desses instrumentos
informativos feitos por pessoas sem qualquer formação profissional ou sem
imparcialidade, além de intere$$e$ espúrios, mas isso será destaque em outra
nota)... O que ressaltamos nesta oportunidade, é que cada vez mais veículos
trazem informações do que é tendência, do que “tem que ter”, além de fotos de
celebridades com um sapato “deuso”, ou com uma nova it bag.
Mas qual é a
repercussão de quem recebe um mundo de tais informações? As pessoas sofrem
influência por esse tipo de opinião?
Sofrem muita
influência, gente, e, pior, tem muitas pessoas se endividando!
Nada contra curtir
as novidades da moda - por que não? – mas sabendo quem somos, até onde podemos
ir, de bem com nós mesmas e com a nossa realidade. Você não é menos legal
porque não tem uma bolsa da LV, ou um sapato Louboutin. O que te torna única e
incrível é sua criatividade de fazer com esse tanto de informações, algo seu. E
sem se endividar, até porque, de que adianta comprar uma calça “tudo”, se você
acaba o mês sem orçamento para sair de casa com ela?
Quer comprar aquela
bolsa linda, de marca, que é um sucesso? Ok, junte a grana e compre, mas o faça
porque você deseja de verdade, porque aquilo combina com você, e não porque
pensa que a bolsa irá te tornar alguém
melhor ( já falamos sobre isso aqui ).
Tudo que nós vemos
e achamos bonito tem a ver com a gente mesma, de alguma forma, já que existe
essa identificação instantânea. Mas o que importa de verdade é achar no que é
bonito, em cada referência que encanta, o que tem a nossa cara, o que
pretendemos com aquilo, e, é claro, o que está em nossas condições.
Portanto, vale a
reflexão: Por que isso me encantou? O que essa roupa ou acessório tem a ver com
minha vida? O que eu pretendo com ela? Do que eu gosto mais na imagem?
A partir daí,
busquemos no nosso armário esses sentidos subjetivos. O que eu tenho que produz
esse mesmo efeito que me causou essa foto/imagem? Com certeza você achará algo!
Lembremo-nos de que
todas essas fotos, o conteúdo desses blogs, sites, revistas são referências, um
norte, e não uma imposição absoluta para você, ou seja, não dá para querer ser
igualzinha àquela modelo/blogueira, porque vai passar a imagem de alguém sem
personalidade, sem autenticidade, pessoa impecavelmente (leia-se terrivelmente)
montada...Assim, devemos utilizar tais referências como fonte de inspiração,
mas sem deixarmos de ser nos mesmas, sem perder a nossa essência!
O ideal não é ser a
referência, e sim nos inspirarmos nela, almejando ser a referência de si mesma!
Enfim, é isso que
queremos que as pessoas entendam, que toda informação (quando séria,
fundamentada, e desprovida de interesses pessoais) é interessante e bem vinda,
sobretudo, se passada no filtro da nossa vida.
Bjs
Sabrina.